sábado, 1 de agosto de 2009

Nós, os manés

Cheguei em casa e fiquei sabendo que há mais de uma hora não havia energia elétrica. Imediatamente liguei para o Centro de Aporrinhação ao Cliente da concessionária-opressora a fim de informar o ocorrido, embora ache o cúmulo do absurdo ser obrigado a ligar para uma central em Fortaleza - ou Cingapura, sei lá - quando essa mesma empresa possui uma loja de atendimento em minha cidade. Qual o quê! Como fazem questão de repetir à exaustão, minha ligação era tão importante para eles que fiquei longos 29 minutos e 30 segundos pendurado ao celular, ouvindo aquela musiqueta enfadonha e aquele lero-lero de que eles eram o sal da terra e um grupo empresarial mais sólido que as pirâmides do Egito, embora fossem incapazes de atender minimamente um simples consumidor-sofredor. O desleixo foi tanto que resolvi retaliar: acessei o site da ANEEL para fazer uma denúncia em regra. Depois de muito zanzar por lá, soube que, antes, deveria contatar a operadora-inoperante. Ok. Mas, depois de esperar uma eternidade que o site abrisse por completo, desisti de postar uma reclamação na Ouvidoria. Tem que ter muito saco, e reconheço não ser bem aquinhoado nesse quesito. Apesar de tudo, nem sob tortura revelarei que que o nome desta prestadora-imprestável chama-se Rede Celpa.